PUBLICIDADE + JORNALISMO = RESPONSABILIDADE EM DOBRO.
Não precisa ser um gênio para descobrir que eu detesto marketing, mas cheque o seguinte trecho:
"A capa-outdoor subverte o jornalismo e subverte a publicidade. Os jornalistas, ao conceberem a capa, precisam oferecer apenas o gancho e os alegres publicitários encarregam-se de fazer o barulho. Como a produção e exibição de outdoors não é considerada como atividade jornalística, a mensagem magnificada nos enormes cartazes não precisa obedecer aos postulados da ética jornalística. Vale tudo: gracinhas, insinuações ou esculacho puro e simples."
Trecho da matéria NOVO SENSACIONALISMO - O "Caso Soninha" e as dimensões do problema de Alberto Dines do
Observatório da Imprensa, e que concordo com fervor. Quem lê confere ainda: "as agências de publicidade alegam que apenas estão criando mensagens publicitárias para vender produtos cuja qualidade não podem testar".
Esta é a maior verdade da falsidade marqueteira. Como formando de Publicidade e Propaganda acho que as agências não devem simplesmente "lavar as mãos" e dizer que não tem culpa do produto que anunciam. Deve-se anunciar com mais responsabilidade, afinal a mensagem está exposta para milhares de pessoas, literalmente, indefesas. E quem acredita em segmentação de mercado é um cego (no pior sentido da palavra). A segmentação pode não vender para determinados perfis de consumidores, mas a mensagem está correndo livre como um vírus (olha o meme!).
Minha definição de MARKETING: Ciência de persuasão que gera egoísmo e ganância.
Frag marketing!
