PrimeiroGostaria de saber quem elegeu o
Nação Zumbi como representante oficial de festivais brazucas. Tá, eu admito que eles não soam mal. Eu até gosto daquela Blunt of Judah, mas não dava pra chamar outra banda? Talvez uma mais nova? Pelo menos não veio aquela tal de
Mombojó... Mas enfim, não vi e não gostei.
DJ Meio ChatowAqui temos um caso
sui generis. Foi bom, mas não foi...
Josh Davis poderia ter mostrado um repertório mais voltado para sua fase mais "esquisita" que o público teria digerido facilmente. O show só perdeu a fluência quando entrou um MC "Whoever Whatever" vociferando a la raggamuffin'... Se tivesse que dar uma nota para a apresentação, o
DJ Shadow chegaria com esforço num 7,5 graças à boa produção de palco.
Tia PunkTal qual
Mr. Iguanna Pop no Claro Que É Rock,
Patti Smith foi Patti Smith. O som estava perfeito e a banda estava impecável. O único ponto negativo ficou por conta de seu discurso anti-corporativista (chato e nada original). Por sinal, o mesmo corporativismo que pagou o hotel dela, a comida, a champagne e demais mimos que ela deve ter recebido.
Masturbação SônicaQue coisa chata foi o
Yeah Yeah Yeahs. Que apresentação pífia e insossa. Foi, disparado, o pior show que vi na minha vida. E olhem que já vi muita apresentação ruim (tipo, o Arcane no TUC nos anos 80)! Aliás, cabe aqui uma retificação de um comentário que fiz no ano passado sobre o
Sonic Youth. Comparado com o Yeah Yeah Yeahs ontem, foi excelente! O Yeah Yeah Yeahs subiu no palco pra mostrar exacerbação e frustrar a platéia (com exceção dos indies). Tais quais crianças birrentas, a banda só se fazia presente na base do grito. Não serviu nem para admirar os atributos de
Karen O que mostrou não possuir qualquer técnica vocal, presença de palco nula e
nenhuma bunda. Sinceramente, acho que a banda deveria mudar o nome para
Nhé Nhé Nhés que estaria mais de acordo com sua proposta "musical". Aliás, quase fiz esta sugestão a eles mesmos em uma festa após o festival, mas desisti porque achei que era um comentário bom demais pra desperdiçar com eles (sintam-se honrados, leitores).
Finally!Eis o que todos estavam esperando com a ansiedade potencializada graças aos Nhé Nhé Nhés. O
Beastie Boys entrou e transformou a Pedreira numa festa. Só rolaram clássicos! Mesmo com o som destroçado e distorcido pela apresentação anterior, o Beastie Boys fez um show descompromissado e divertido que vai ficar impregnado na memória dos que estavam presentes. Nem tenho muito o que falar desse show. Só era algo que eu sonhava ver desde a época que eu frequentava lugares como Ponto G, Circus Bar e Syndicate...
Line UpAchei que a ordem das bandas foi muito díspare.
Nhé Nhé Nhés deveria abrir o show de
Patti Smith e
DJ Shadow deveria se apresentar antes do
Beastie Boys.
ObservaçãoSó fico desapontado com a parcialidade da "imprensa especializada" de Curitiba, que claramente se dedica a glorificar bandas indies. Como acontece, por exemplo, no O Estado Revista que está se tornando um "informativo indie". No domingo passado, o
Yeah Yeah Yeahs ganhou a capa e toda uma página na matéria escrita por Abonico Ricardo Smith, dando a entender que eram a banda principal da noite, quando o
headliner era o
Beastie Boys. E isso porque eu nem vou citar a cena local. Pô, Abonico... Cadê a imparcialidade da imprensa?
I Wasn't Born To Follow - Social Distortion